Muitos carnívoros creditam o fato de comerem carne à nossa evolução,
de homens das cavernas ao que somos hoje.
Mesmo que isso fosse verdade e que a ingestão de carne tenha nos ajudado a evoluir,
veja qual foi o ponto de partida dessa evolução.
Parecíamos macacos, com enormes cabeças, mandíbulas poderosas e grande força física.
Talvez, na época, devêssemos comer carne.
Mas, até onde sabemos, não estamos mais na pré-história.
No segundo em que colocamos alimento na boca,
começa o processo de digestão, graças à saliva. E sabe do que mais?
Nossa saliva alcalina não foi feita para decompor carne animal;
os carnívoros têm a saliva ácida, perfeita para a tarefa.
O ácido clorídrico, essencial à digestão da carne,
é secretado em nosso estômago em quantidades mínimas.
O estômago dos animais carnívoros, por outro lado,
tem dez vezes mais ácido clorídrico.
Gostemos ou não,
nossos rins, intestino e fígado não são equipados para processar a carne animal.
Genética e estruturalmente,
somos projetados para sobreviver com alimentos de origem vegetal.
Nosso organismo não sabe lidar com a gordura animal,
que acaba assim se acumulando no bumbum, nas coxas, quadris, braços e barriga.
Além disso, a realidade da indústria de produção de carne é de revirar o estômago.
...Até o próximo post!
Esse post era pra ter sido postado sábado (29/05/2010).
